I Congresso Tocantinense de Química
O Congresso Tocantinense de Química foi proposto com o objetivo de ser um evento anual sediado por diferentes Instituições do Estado, sendo elas a Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Gurupi e Araguaína e o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), campus Paraíso do Tocantins. Nesta primeira edição o evento será realizado na UFT, campus de Gurupi, e organizado pelos cursos de Química Ambiental e Mestrado em Química (UFT - Gurupi), com o auxílio de docentes da UFT de Araguaína e IFTO de Paraíso do Tocantins.
Para mais informações, visite
http://eventos.uft.edu.br/index.php/ctqui/ctqui
Inscrições devem ser feitas através do endereço
http://eventos.uft.edu.br/index.php/ctqui/ctqui/schedConf/registration
Preços promocionais para inscrições e pagamentos efetuados até 27/07/2018. Acesse o link para ter as informações complementares.
Brasil sediará o Congresso Mundial de Química em 2017
Em julho de 2017 acontecerá em São Paulo um importante evento científico: o 46º Congresso Mundial de Química da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês). Será a primeira edição deste evento a ocorrer na América Latina.
Em seu editorial, a revista Química Nova destacou em 2013 a importância deste evento: "Em quase 100 anos de existência será a primeira vez que o continente sulamericano sediará o evento, que, portanto, terá importância histórica".
Até o momento, três vencedores do prêmio Nobel de Química têm presença confirmada, são eles:
- Ada E. Yohath, agraciada com o Nobel em 2009 pelos seus estudos sobre a estrutura e função dos ribossomos.
- Kurt Wüthrich, que recebeu o prêmio em 2002 devido às suas contribuições na técnica de Ressoância Magnética Nuclear
- Robert Huber, cujos estudos com proteínas lhe renderam o Nobel no ano de 1988.
As inscrições serão abertas a partir de setembro de 2016. Trata-se de um evento obrigatório para estudantes e profissionais de Química e áreas afins.
Fontes:
Site do evento - www.iupac2017.org
III Workshop de Química enfoca controle e remediação de acidentes ambientais
- Por Caroline Falcão

Com o tema “Controle e Remediação de Acidentes Ambientais”, ocorre nesta quinta-feira (16), o III Workshop do curso de Química Ambiental da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Gurupi. O evento que comemora o Dia do Químico, 18 de junho, inicia a partir das 8h, no Anfiteatro do Câmpus em Gurupi.
Sem dinheiro para conta de luz, supercomputador é desligado
Equipamento de R$ 60 milhões foi inaugurado em janeiro e está parado. O gasto mensal de energia é de R$ 500 mil. Pesquisas sobre zika, mal de Alzheimer e pré-sal estão congeladas.
Por Gabriel Sabóia
O supercomputador Santos Dumont, o maior da América Latina, que foi inaugurado em janeiro deste ano e custou R$ 60 milhões, já precisou ser desligado. O motivo é a falta de dinheiro para pagamento das contas de luz do Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Os valores gastos com energia chegam a R$ 500 mil por mês, mas o governo não reajustou o orçamento da unidade. Com isso, o valor das contas passou a consumir 80% dos recursos do laboratório, o que torna inviável o funcionamento integral do supercomputador.
Apesar de ocupar apenas 380 metros quadrados, o equipamento consome energia suficiente para abastecer um bairro com três mil famílias. Segundo o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, seis pesquisas estão atrasadas e outras 75 estão na fila para serem iniciadas.
- No mês de maio, vimos que não havia a possibilidade de manter o computador ligado e tivemos a decisão de desligá-lo, diante da imprevisibilidade de chegada dos recursos para a energia elétrica, confessa.
O supercomputador Santos Dumont era um sonho antigo da comunidade científica brasileira. Ele é até um milhão de vezes mais rápido do que um notebook comum. Numa das poucas tarefas concluídas, o aparelho levou três dias para identificar cadeias de proteínas que podem ser usadas em tratamentos contra o Mal de Alzheimer. Pesquisas similares, feitas em laboratórios comuns há mais de três anos, não alcançaram este resultado.
O chefe do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho, Antônio Tadeu, lamenta que uma das pesquisas que esteja parada seja justamente a que tenta fazer o mapeamento genético do vírus da zika.
- A paralisação dessa máquina traz prejuízos incalculáveis para a comunidade científica. São projetos voltados para doenças como a zika e a dengue, para modelagem do sistema vascular (que é importante para profissionais de cardiologia) e projetos na área de energia, petróleo e gás. São projetos que teriam impactos positivos sociais e econômicos, mas estão parados por causa da indefinição quanto ao uso do supercomputador, lamenta.
Além do prejuízo às pesquisas, a paralisação do supercomputador também pode causar danos irreversíveis ao equipamento, como explica o coordenador de tecnologia do laboratório, Wagner Leo.
- Não só a máquina, em si, mas toda a infraestrutura de suporte ao equipamento pode sofrer danos pela paralisação. A máquina é toda refrigerada à água. Ela é como se fosse um carro, com óleo e refrigerada a líquidos, em seu interior. Então todas essas peças podem sofrer danos se ficarem sem uso. Um equipamento eletrônico não pode ficar parado, explica.
O presidente da academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, teme por ainda mais cortes de dinheiro. Isto poderia implicar em outros avanços da tecnologia encerrando as suas atividades.
- É o reflexo e um exemplo gritante do que está acontecendo com a ciência e tecnologia no Brasil. É um descaso total. Foram investimentos vultosos que ocorreram e formação de pessoal de que demoraram muitos anos para se completar, mas que correm o risco de serem desperdiçados. O que acontece com o supercomputador é emblemático, sentencia.
Nos últimos dias, o supercomputador passou a ser ligado por algumas horas, fora do horário de pico, para evitar os danos em sua estrutura.
O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações disse saber da situação e informou que está em busca de uma suplementação orçamentária para o LNCC junto ao Ministério do Planejamento. Não há previsão de anúncio.
Fonte: CBN
Participação de renováveis na matriz energética do Brasil chega a 41,2%
A participação das energias renováveis na matriz energética brasileira passou de 39,4% em 2014 para 41,2% no ano passado.
O etanol e o bagaço de cana tiveram a maior participação entre as renováveis, com 41,1%, seguidos da energia gerada por hidrelétricas (27,5%), lenha e carvão vegetal (19,9%), biodiesel (2,5%) e eólica (1,5%). Os dados estão na Resenha Energética Brasileira de 2016, divulgada hoje (6) pelo Ministério de Minas e Energia.
O indicador brasileiro é superior ao dos países desenvolvidos, que têm 9,4% de renováveis. “A expressiva participação da energia hidráulica e o uso representativo da biomassa na matriz energética brasileira proporcionam indicadores de emissões de CO2 bem menores do que a média mundial e dos países desenvolvidos”, diz o estudo. Entre as fontes usadas especificamente para gerar energia elétrica, 75,5% são renováveis.
No Brasil, as emissões de CO2 recuaram 4,6% em 2015, em razão da queda de 7,2% no consumo de derivados de petróleo. Entre as fontes de energia não renováveis usadas no país, a maioria refere-se a óleo (63,4%) e gás (23,3%), além de carvão, energia nuclear e gás industrial.
A oferta interna de energia no ano passado ficou 2,1% menor que a de 2014, informa a resenha. De acordo com o documento, a queda é coerente com o recuo de 3,8% na economia e teve como principais indutores as taxas negativas de 3% no consumo industrial de energia e de 2,6% no consumo de energia em transportes.
A resenha mostra ainda que 99,3% dos domicílios particulares do país tinham acesso à eletricidade no fim de 2015. Cerca de 500 mil domicílios ainda não contam com energia elétrica.
A Resenha Energética é um documento oficial elaborado pelo Ministério de Minas e Energia para divulgar os principais indicadores de desempenho do setor energético brasileiro nas áreas de petróleo, gás, bioenergia, energia elétrica, carvão mineral e setores intensivos. O levantamento de dados é feito pela Empresa de Pesquisa Energética, com a participação de agentes do setor e de outros ministérios.